Teve lugar em Bonn na Alemanha de 17 a 27 de junho, como preparação para a COP25 de Madri, Espanha.
O principal ponto divergente da reunião foi em relação ao item 4 do artigo 6, que cria o chamado Mecanismo de Desenvolvimento Sustentável, que é um substituto para o MDL, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto, acordo antecessor de Paris. Pelo MDS, qualquer país, governo local ou mesmo empresa que adote ações de redução de emissões pode vender esse resultados como crédito de carbono.
Emergência Climática
Houve manifestações diante do local da reunião e até mesmo o Papa Francisco mandou um recado: “O mundo está numa emergência climática e que falhar em agir imediatamente seria um brutal ato de injustiça com os pobres e as futuras gerações.”.
Vilões do Aquecimento Global
Houve também uma tentativa de impedir que o relatório do IPCC sobre Aquecimento Global de 1,5ºC (que explicita que temos apenas 11 anos para evitar que a estabilização das emissões em 1,5ºC não seja mais possível) fosse discutido na reunião de Bonn. Por pressão saudita, americana e venezuelana, o relatório acabou não sendo acolhido no livro de regras do Acordo de Paris.
Os debates em Bonn são travados em torno de dois temas principais: Um é o financiamento ao combate as mudanças climáticas e o outro e mais conflituoso tema é o dos mercados de carbono, principal item do livro de regras do Acordo de Paris que ficou sem conclusão. No ano passado, na COP de Katowice, Polônia.
O principal ponto da reunião de Bonn foi em avançar na negociação técnica do artigo 6 para que ele possa ser adotado na COP25 de Madri, Espanha.
Que os avanços da reunião de Bonn tenham sido suficientes para colaborar com a COP25 de Madri, Espanha.
Por: Hélio Antônio Frei Filho
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